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Já ouviu falar do termo “Cloud Computing” ou “Computação em Nuvem”?

Posts da série:

Nesta série de artigos [CLOUD] vou explicar a utilização dos principais recursos passando por IaaS, PaaS e SaaS. Não se preocupe com esses termos agora.

Não vou explicar a história da computação em Nuvem, pois isso merece um artigo completo, desde McCarthy e Licklider em 1961/1962 , passando por Salesforce em 1999, Amazon em 2002 até chegar nos dias de hoje.

Dito isso de início, vamos ao que interessa.

Por onde começar?

Hoje nós temos alguns gigantes que oferecem soluções robustas para utilizarmos computação em nuvem:

Irei dar um maior foco em Azure nesta série, mas mais por opção pessoal do que qualquer outro fator.

Vamos tomar com base que computação em nuvem é consumir diversos recursos, desde máquinas/servidores, bancos de dados, storages e softwares em forma de serviço, ou seja, pago apenas pelo que utilizar, assim como pagamos pela nossa água e energia elétrica de casa.

Você pode estar se perguntando qual a diferença de ir para computação em nuvem se você já tem um servidor na sua empresa, configurado e pronto para utilização, só gerar o pacote do sistema e publicar na pasta configurada que irá funcionar na internet.

Ai que entra os diferenciais da computação em nuvem.

Sim, você pode contratar um VM (Virtual Machine) no Azure por exemplo, e você ser o responsável por aplicar patchs de segurança, configurar os softwares instalados, versões de bancos de dados e versão do sistema operacional.

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Mas a pergunta que você sempre deve fazer para si mesmo é “O que eu realmente preciso?”.

Se nós como desenvolvedores parássemos 5 minutos para responder essa pergunta ao criar um projeto ou migrar de On-Premise para Cloud, vários problemas e altos custos poderiam ser evitados.

Vamos pensar no seguinte cenário:

Tenho um sistema feito em ASP.NET MVC que utiliza um banco de dados SQL Server e  que guarda as fotos do perfil do usuário fisicamente.

Em um primeiro momento você pode pensar na seguinte solução:

  • 1 VM no Brasil de Windows Server com IIS para hospedar meu site e as imagens
  • 1 VM no Brasil de Windows Server com SQL Server instalado para que a aplicação não fique junto do banco de dados

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Ok, vai usar HDD ou SSD? Qual a carga de trabalho? Vai utilizar muita CPU? Tem muita coisa que roda na memória RAM? O que vai fazer se precisar escalar a máquina para atender os usuários? Como é seu processo de deploy da aplicação?

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Pode verificar outras configurações e preços aqui: Preço

Viu que quando falamos de cloud os preços podem mudar drasticamente de R$ 55,75 até R$ 1.548,69 por mês. E esse preço pode variar dependendo do local, da configuração e do tempo que fica em cada faixa.

Esse é o conceito de IaaS (Infraestrutura como serviço), onde nós “alugamos” uma máquina com configuração X que pode virar Y por um tempo. Mas NÓS somos os responsáveis por configurar ela internamente.

Agora, seguindo o cenários acima nós podemos utilizar PaaS (Plataforma como serviço) com os seguintes recursos:

  • 1 App Service para hospedar o site (Preço)
  • 1 SQL Azure para ser seu banco de dados (Preço)
  • 1 Storage para armazenar as imagens (Preço)

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Com esses recursos nós conseguimos separar cada parte da solução e escalar apenas o que precisamos, e vamos pagar apenas pelo que utilizamos. É a solução perfeita? NÃO! Tudo vai depender do que você quer fazer, não adianta escalar e via código fazer acessos locais, lê dados da máquina, pois quando escalar serão duas, e os dados tem que estar nas duas, ou em um local que as duas possam ler, e isso serve para IaaS.

Não adianta esperar que o cloud computing faça tudo por nós, que a gente só vai publicar, dar play e pronto, a mágica acontece.

Tem como ter problemas com cloud? Sim!

Tem como pagar valores absurdos por coisas simples? Sim!

Tudo vai depender do seu conhecimento e experiência para desenvolver soluções que são realmente escaláveis.

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Não quer alterar seu código e simplesmente pegar o que tem e jogar na nuvem? Beleza, vamos de Containers! (Isso vai ser uma outra séria totalmente dedicada).

Se quiser conferir algumas coisas da própria Azure só acessar aqui.